
     Debruçou-se sobre mim o desejo de liberdade. Abraçou-me em seus amáveis braços a Deusa Sophia. Seus olhos brilharam ao me ver, e perguntou-me por onde eu tinha andado. Há muito tempo não aparecia em seu templo para conversarmos. Ela disse-me que sentia falta das minhas perguntas. Disse-me também que se sentia triste pelos outros que a procuravam, pois as perguntas que ela considera importantes, os homens achavam tolas.
     Depois desse dia continuei a visita-la todos os dias, e a Deusa Sophia me maravilhava com seus ensinamentos. Certa vez quando estava conversando com ela, ousei perguntar se havia algo que ela não conhecia ou não entendia. Pela primeira vez, em algum tempo, vi Sophia silenciar por um instante. Então respondeu-me: "Meu amado amigo, a única coisa que não entendo é a tolice dos homens...".
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