O professor do curso explica uma experiência quântica: “Quando se aperta o botão, aparece uma imagem no écran, medições detalhadas indicam que a imagem no écran aparece antes de apertar o botão.” Todas as crianças refletem e estão muito impressionadas, então a pequena Molwick pergunta: “O que é que acontece se, quando aparece a imagem, se decide não apertar o botão?”… As crianças e o professor voltam a refletir.
O céu está nublado e o sol não toca o chão com seu calor. O tempo me parece calmo, silencioso demais. Sinto que os átomos ao meu redor vibram em uma outra frequência, fazendo o ar ficar pesado. Tal calma e silêncio invadem o meu ser e eu me sinto obsoleto e avulso do mundo.
Em dias assim nada desperta meu interesse, em dias assim gostaria de voltar ao tempo em que a vida era menos corrida. Vou reencontrar-me com o passado, e os desejos de criança voltam. Recordo das inocentes brincadeiras, dos amigos, das ilusões.
Nesses dias, em que o céu está coberto por nuvens cinzentas, não faz frio, nem faz calor. A vida parece estar mais próxima do fino véu de ser ilusão, e nada mais parece ser real.
Quão loucas são as pessoas que se dizem normais? Em busca de uma razão que dê sentido as suas vidas, tornam-se uns iguais aos outros, esquecem-se de ser e passam a se preocupar com o ter. Simples mortais querendo ser Deus. Não os culpo, eu também penso assim.
Mas espere! Afinal que é ser Deus? Acima da liberdade de decidir o próprio destino, que é ser Deus? Raspar a cabeça, idolatrar a suástica e sentir ódio mortal de outros seres humanos, outros semelhantes? Subir em um palanque, fazer várias promessas e não cumprir nenhuma? Desviar dinheiro de hospitais e matar centenas com isso? Alienar milhões de pessoas, de todas as idades, com coisas desnecessárias? Isso é o Deus de vocês?
Cuida-vos homens e mulheres do mundo todo, pois o inferno existe sim. Não o fictício descrito na bíblia, mas o que vocês constroem no seu dia-a-dia.
A chuva cai porque tem que cair, fazendo os rios subirem e correrem mais rápido para chegar ao mar. Nessa sua sinuosa corrida ele contorna os obstáculos que não pode arrastar com a força de sua correnteza. Esse é seu ciclo natural, é o que ela foi programada pra fazer. Às vezes nos causa tristeza quando o seu cavalgar pisoteia vidas e as levam junto, ao mar.
A chuva é inocente e não sabe o que nos causa quando nos atinge com sua "ira". Quão egoístas nós somos por culpa-la? Invadimos e modificamos sua natureza, construímos nossas fortalezas bem no seu caminho. Todos conhecemos o que diziam os antigos: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", e é isso o que acontece.
A chuva mata sem saber, mas se ela tivesse consciência será que ela iria parar ou intensificaria a si mesma causando mais estragos e mais mortes? Se fizesse isso seria para nos ensinar quão fracos nós somos e quão idiotas fomos por mudar a essência natural das coisas, ou apenas por prazer? Enfim respostas que eu não sei responder e talvez nem queira saber quais são...
Debruçou-se sobre mim o desejo de liberdade. Abraçou-me em seus amáveis braços a Deusa Sophia. Seus olhos brilharam ao me ver, e perguntou-me por onde eu tinha andado. Há muito tempo não aparecia em seu templo para conversarmos. Ela disse-me que sentia falta das minhas perguntas. Disse-me também que se sentia triste pelos outros que a procuravam, pois as perguntas que ela considera importantes, os homens achavam tolas.
Depois desse dia continuei a visita-la todos os dias, e a Deusa Sophia me maravilhava com seus ensinamentos. Certa vez quando estava conversando com ela, ousei perguntar se havia algo que ela não conhecia ou não entendia. Pela primeira vez, em algum tempo, vi Sophia silenciar por um instante. Então respondeu-me: "Meu amado amigo, a única coisa que não entendo é a tolice dos homens...".
Chegado o dia da posse de Dilma Rousseff. Pelo que ouvi ela tem muitas promessas. Considerando que ela cumpra o que prometeu, muitas coisas boas acontecerão no Brasil, ao menos ao meu ver. Não sou a favor de político algum, em minha opinião todos são farinha do mesmo saco, mas devo assumir que tenho esperanças de mudanças nesse novo governo que assumiu poder neste primeiro dia do ano de 2011, nem que seja por meio dos cidadãos.
Quero pedir por meio deste post, que você que o esta lendo, não se cale, se por ventura, essa nossa presidente não cumprir suas promessas. Não acomodem-se em suas casas. Como disse Raul Seixas: "Eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...". Quando estiverem indignados com algum ato de violência, algum aumento de tarifa de ônibus, alguma faisca iminente de ditadura, sigam o exemplo dessa letra e não fiquem sentados com a boca escancarada esperando a morte chegar. Ergam-se e levantem sua voz. O povo tem poder... no dia que descobrirem isso os políticos pensarão duas vezes em roubar ou algo do tipo.
O povo brasileiro esteve dormindo por um longo período de tempo, mas agora vejo que pessoas em diferentes pontos deste imenso país começam a acordar. E as coisas vão mudar, eu acredito (apesar de achar difícil).
